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Frontaria Azulejada é o novo espaço cultural do Centro Histórico
Imóvel antigo será palco para apresentações artisticas e culturais
O local recebeu novos serviços de manutenção por parte da Fams que, com recursos próprios, reformou os sanitários; preparou instalações para reuniões, apoio e copa; trocou o sistema elétrico e dotou o prédio histórico de nova iluminação. “Além disso, houve substituição de telhas e as aberturas para o exterior receberam novas telas”, explicou Cristina Guedes Gonçalves, presidente da fundação. De 1996 a 2005, a Casa da Frontaria Azulejada abrigou o Arquivo Permanente da Fams, instalado desde outubro do ano passado na Rua do Comércio, 61.
FRONTARIA – O espaço cultural está instalado na Casa da Frontaria Azulejada, construída em 1865 para residência e armazém do comerciante português Manoel Joaquim Ferreira Netto. O prédio, com dois pavimentos, ficou conhecido pela sua fachada de influência neoclássica, formada por azulejos em alto relevo importados de Portugal. Concebida em forma de ‘U’, a construção foi utilizada como escritório, hotel, armazém de cargas e, por fim, como depósito de adubos químicos. Em 1973, o imóvel foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que proibiu o proprietário de utilizá-lo para guardar o fertilizante, provocando seu abandono definitivo. Em 1987, foi tombado pelo Estado e, em 1990, pelo Município. A Casa da Frontaria Azulejada foi desapropriada em 1986 pela Prefeitura, que recuperou a fachada em 1992, com a devolução da estrutura original da porta principal e dos azulejos – o artista plástico Luís Sarasá restaurou e confeccionou sete mil peças novas.
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