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Espaço Cultural Frontaria Azulejada é inaugurado e já conta com programação
População já pode apreciar painéis sobre história do imóvel e exposição fotográfica dos canais
O local já se encontra aberto para visitação do público, que poderá apreciar painéis com a história do imóvel - construído em 1865 e tombado pelo município, estado e união - e a exposição fotográfica Os canais de Saturnino, a primeira da Fams a ocupar o espaço. No dia 13, será a vez do fotógrafo Antônio Vargas inaugurar a mostra Ayvu-rapita - retratos de uma civilização, que retrata aspectos da cultura guarani em 40 painéis e seis megabanners de quatro metros de altura. A exposição permanecerá aberta até 18 de janeiro.
Para a presidente da Fams, Cristina Guedes, a inauguração do espaço cultural na Casa da Frontaria Azulejada é mais um importante patrimônio devolvido à população, que poderá locá-lo para atividades culturais e artísticas de caráter intimista. A presidente foi homenageada pelos funcionários com uma placa de prata e flores. Já o prefeito João Paulo Tavares Papa destacou a importância da Fams no cenário nacional e elogiou as conquistas e o reconhecimento que o trabalho da fundação obteve nos últimos anos. Frei Becker, do Santuário do Valongo, frisou a importância da preservação do patrimônio, história viva da Cidade.
FRONTARIA – Construída em 1865 para residência e armazém do comerciante português Manoel Joaquim Ferreira Netto, o prédio, com dois pavimentos, ficou conhecido pela sua fachada de influência neoclássica, formada por azulejos em alto relevo importados de Portugal. Concebida em forma de ‘U’, a construção foi utilizada como escritório, hotel, armazém de cargas e, por fim, como depósito de adubos químicos.
Em 1973, o imóvel foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que proibiu o proprietário de utilizá-lo para guardar o fertilizante, provocando seu abandono definitivo. Em 1987, foi tombado pelo Estado e, em 1990, pelo Município. A Casa da Frontaria Azulejada foi desapropriada em 1986 pela Prefeitura, que recuperou a fachada em 1992, com a devolução da estrutura original da porta principal e dos azulejos – o artista plástico Luís Sarasá restaurou e confeccionou sete mil peças novas.
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