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Nova sede do Arquivo Permanente da Fams desperta a atenção no Centro
O Centro Histórico de Santos ganhou uma nova atração: o Arquivo Permanente (AP), reinaugurado no último dia 31 na Rua Amador Bueno, 61. “Ele deixou de ter um público interessado na arquitetura e história da Casa de Frontaria, onde o arquivo funcionou durante 10 anos, para ganhar aqueles que estão curiosos em conhecer as exposições e os documentos do acervo”, comentou o funcionário Nelson Santos Dias, arquiteto.
As novas instalações desse equipamento da Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) dispõem de espaço para consultas rápidas e sala própria para pesquisadores e historiadores, além de ambientes exclusivos para o trabalho interno de restauração de documentos. No AP estão acondicionados 110 mil documentos da Cidade, do período imperial até 1957, sendo o mais antigo um contrato para a pesca de baleias, datado de 1765.
Nelson Santos diz que o número de visitantes aumentou bastante depois da inauguração da nova sede do AP. “As pessoas estão curiosas para conhecer a nova estrutura”, afirmou, acrescentando que um dos destaques é a Sala de Cartografia, em cuja mapoteca encontra-se uma planta confeccionada por Saturnino de Brito, o Patrono da Engenharia Sanitária do País, responsável pela construção da rede de drenagem de Santos.
De acordo com funcionários da unidade, os visitantes ficam surpresos com o ambiente criado já na sala de recepção, com luz indireta, pintura especial nas paredes e onde se encontra uma reprodução, em 13 metros, da primeira fotografia de Santos, feita em 1863 por Militão Augusto de Azevedo.
O AP funciona de segunda a sexta das 9 às 17 horas e os interessados em consultar documentos devem agendar a consulta pelo telefone 3219-4321.
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