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    • Fundação Arquivo e Memória de Santos

      A Fundação Arquivo e Memória de Santos é uma instituição que trabalha no gerenciamento dos arquivos públicos da Prefeitura de Santos e com a memória documental e iconográfica da Cidade, garantindo a salvaguarda, a preservação e a disseminação desse patrimônio.

    CASA DA FRONTARIA AZULEJADA


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    A Casa da Frontaria Azulejada é uma das mais significativas obras arquitetônicas de Santos, construída em 1865 para servir de residência e armazém ao comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto.  

    Em uma época de acúmulo de riquezas decorrente da alta da exportação cafeeira, o prédio, com dois pavimentos, ficou conhecido pela sua fachada de influência neoclássica formada por azulejos em alto relevo importados de Portugal.  

    Concebida em forma de ‘U’, a construção tinha a abertura voltada para o mar e ia até o porto. Segundo o livro Santos Noutros Tempos, de Costa e Silva Sobrinho, isso facilitava o processo de carga e descarga de mercadorias: os produtos chegavam até o armazém em barcas que navegavam no canal interno aberto na casa.  

    Com os anos, o sobrado passou a ser utilizado como escritório, hotel, armazém de cargas e, por fim, como depósito de adubos químicos. Em 1973, foi tombado pela antiga Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que proibiu o proprietário de utilizá-lo para guarda de fertilizantes, provocando seu abandono definitivo.  

    Anos mais tarde, vieram também os tombamentos pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e pelo Conselho de Defesa do patrimônio Histórico de Santos (Condepasa). Em 1986, quando foi desapropriada pela Prefeitura, a Casa de Frontaria Azulejada estava semidestruída, sem o teto e o piso superior.  

    A recuperação da fachada da casa aconteceu em 1992, com a devolução da estrutura original da porta principal e dos azulejos, restaurados ou reproduzidos. Realizado pelo artista plástico Luís Sarasá, o trabalho constituiu tarefa artesanal, cujo resultado contabilizou sete mil peças novas.  

    De 1996 a dezembro de 2005, a Frontaria abrigou em seu anexo o Arquivo Permanente (AP).  
    Em meio a uma grande festa de inauguração, o Espaço Cultural Frontaria Azulejada foi oficialmente aberto ao público em 5 de dezembro de 2007, com a exposição fotográfica 'Ayvu-Rapitá – retratos de uma civilização, de Antônio Vargas'. O espaço foi idealizado para receber atividades culturais, como exposições variadas, lançamento de livros, apresentações musicais de caráter intimista, entre outras.  



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