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    • Fundação Arquivo e Memória de Santos

      A Fundação Arquivo e Memória de Santos é uma instituição que trabalha no gerenciamento dos arquivos públicos da Prefeitura de Santos e com a memória documental e iconográfica da Cidade, garantindo a salvaguarda, a preservação e a disseminação desse patrimônio.

    OUTEIRO DE SANTA CATARINA


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    Com as primeiras escrituras de doação e divisão de terras, a área que inclui o Outeiro passou a pertencer, no ano de 1532, ao casal Luiz de Góes e Catarina de Aguillar, que construiu, ao pé do pequeno monte, uma capela dedicada à Santa Catarina de Alexandria. Daí o nome Outeiro de Santa Catarina.  

    Junto ao lugar, Brás Cubas e o próprio Luiz de Góes ergueram suas moradias. Próximo dali surgiram, logo depois, a primeira Santa Casa do Brasil e o Colégio São Miguel, dos padres jesuítas. Assim, a região foi sendo ocupada e começou a estender-se ao local que mais tarde seria ‘Vila de Santos’ e, por fim, Santos.  

    Em 1591, piratas ingleses, liderados por Thomas Cavendish, atacaram e saquearam a vila, destruindo a capela e lançando a imagem da santa ao mar. Após 72 anos, escravos dos jesuítas, enquanto pescavam, tiraram-na da água com uma rede, casualmente.  

    O então reitor do Colégio de Santos, padre Alexandre de Gusmão, levantou, com a ajuda da população, outra capela para a santa, desta vez no alto do Outeiro, onde permaneceu por quase dois séculos.  

    O pequeno monte de Santa Catarina foi desaparecendo aos poucos: no começo do século XIX, começaram a retirar terra e extrair pedras do local e, em 1869, a Câmara Municipal autorizou o desmanche do que ainda restava do Outeiro, para demarcação de ruas e quadras. Porém, permaneceram duas grandes pedras, sobre as quais o médico e abolicionista João Éboli construiu uma bela casa acastelada.  

    A 22 de outubro de 1922, a Câmara Municipal reconheceu o Outeiro de Santa Catarina como sendo o marco inicial do povoamento de Santos. Mas, nem esse fato serviu para proteger e conservar esse lugar que foi o berço da Cidade e testemunha de sua história.  

    O abandono do Outeiro contribuiu para que famílias se instalassem dentro da casa, transformando-a em cortiço. Quando já estava totalmente destruído, foi tombado em 1985 e, depois de quase 100 anos de deterioração, passou a ser recuperado. A conclusão dos trabalhos se deu em outubro de 2000, com a entrega da praça construída ao seu lado. O lugar é um dos mais bonitos e importantes pontos históricos da Cidade.
      

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