A Fundação Arquivo e Memória de Santos é uma instituição que trabalha no gerenciamento dos arquivos públicos da Prefeitura de Santos e com a memória documental e iconográfica da Cidade, garantindo a salvaguarda, a preservação e a disseminação desse patrimônio.
Também conhecido como Arquivo Histórico, conta com uma documentação específica, mantendo sob sua responsabilidade, documentos de guarda permanente do Município de Santos, da época do Império até 1957. No total, estão ali aproximadamente 300 mil imagens históricas, 8 mil plantas ou mapas e 3 milhões de documentos manuscritos e textuais, desde a época do Império. É neste arquivo que se encontra o mais antigo documento da cidade: um contrato para a pesca a baleia, datado de 1765. Há muitas outras raridades, como o convite de inauguração do Teatro Coliseu, uma nota fiscal do século XIX, obras de Martins Fontes e Vicente de Carvalho datadas de 1908, além de registros como de autorização do sepultamento de escravos no Cemitério do Paquetá. Fundos O acervo do Arquivo Permanente está separado em cinco fundos: Câmara, Intendência, Milícias da Marinha de Santos, Prefeitura e Fórum. O Fundo Câmara engloba as atas da Câmara Municipal de Santos, livros de registro de ofícios, livros de cemitério e livros administrativos (impostos, receita, despesas). Existe, ainda, uma documentação avulsa, apenas separada por data. O Fundo Milícias da Marinha de Santos reúne a documentação do antigo Corpo de Milícias do Litoral Paulista – Tropas da 2ª Linha, existente entre 1792 a 1832. O Fundo Intendência reúne documentos administrativos do município de Santos, entre 1889 e 1907, período em que a cidade foi administrada pela Intendência. O Fundo Prefeitura Municipal é formado pelos processos administrativos da Prefeitura de 1908 a 1957, como livros administrativos (impostos, receita, despesas) e livros de cemitério, ao passo que o Fundo Fórum é constituído pelos processos forenses com data-limite entre 1917 e 1970. Maquete da Vila de Santos Em 2008, a FAMS recuperou uma importante peça histórica santista. Trata-se de uma maquete com mais de seis metros quadrados que reproduz 25 importantes construções da então Vila de Santos, ambientada na época da proclamação da Independência do Brasil, por volta de 1822. Totalmente restaurada, ela serve de apoio didático a pesquisadores, estudantes e turistas. Foi construída em 2003 pelo professor João Inácio da Silva Filho. Dentre as construções reproduzidas, há algumas que atravessaram mais de dois séculos, como a Fonte do Itororó, a Casa do Trem Bélico, a Igreja Matriz (extinta), o Mosteiro de São Bento, a Igreja do Valongo, o Conjunto do Carmo e o Outeiro de Santa Catarina, ainda em sua antiga configuração. Outros prédios que não existem mais e estão na maquete são o Forte da Vila, o Curtume, os alojamentos dos soldados e o Colégio dos Jesuítas. |
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