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FAMS é convidada para integrar o Conselho Nacional de Arquivos
O trabalho desenvolvido pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) acaba de receber o mais importante reconhecimento, no País, em sua área de atuação: a instituição terá assento no Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão da Casa Civil da Presidência da República, representando os arquivos municipais do Brasil. O convite foi oficializado pelo presidente do Conarq, Jaime Antunes da Silva, que ressaltou “o importante trabalho que a Fams vem realizando, empenhada na preservação documental do País”.
Santos é a primeira e única cidade da região a integrar o Conarq, representando os arquivos públicos municipais do território nacional – atualmente, integram esse segmento os municípios de Campos (Rio de Janeiro), Canoas (Rio Grande do Sul) e de Olinda (Pernambuco).
A notícia entusiasmou os profissionais da instituição. “Temos muito para nos orgulhar, sobretudo agora, uma vez que a participação da Fams no Conarq recebe a sanção do presidente da República, o que prova o respeito e projeção adquiridos pela Fundação”, comentou a presidente Cristina Guedes Gonçalves.
Antunes conheceu o trabalho da Fams em março, quando esteve em Santos para o lançamento do primeiro curso, no País, Master Business in Administration (MBA) na área de Arquivologia e Gestão Documental, criado pela Universidade Paulista (Unip) em parceria com a Fams.
A Fams é o órgão da Prefeitura de Santos responsável pelo gerenciamento dos três arquivos públicos municipais, que reúnem cerca de três milhões de documentos desde o século XVII e aproximadamente 350 mil imagens da Cidade, a partir de 1863: o Permanente (AP, R. Amador Bueno, 61, com uma estrutura considerada entre as melhores do País), o Intermediário (AI, R. do Comércio, 87 ) e Geral (AG, embasamento da Prefeitura).
CONARQ - Criado em 1991, o Conarq é vinculado ao Arquivo Nacional da Casa Civil e tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, e exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos. Dentre suas incumbências destacam-se estimular a integração e a modernização dos arquivos públicos e privados, estimular a capacitação técnica dos recursos humanos na área, apurar e reparar atos lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados. O Conselho Nacional é integrado por 16 conselheiros, representando os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo federais; arquivos públicos estaduais e municipais; instituições mantenedoras de curso superior em Arquivologia, associações e instituições da área.
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