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Fams quer produzir artigos para comercialização
Santos vai ganhar mais uma linha de artigos variados, destinada a transformar a história local em um produto comercial, oferecendo aos visitantes material de qualidade e cunho turístico, sem fins lucrativos, na forma de peças de vestuário, chaveiros, compact discs, postais e publicações, entre outras peças. Trata-se da linha Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams), que começou a ser discutida no dia 21 de junho, durante a segunda reunião ordinária de seu Conselho Deliberativo, este ano.
A proposta, apresentada pela presidente da Fams, Cristina Guedes, foi aprovada pelos conselheiros, que reconheceram tratar-se de uma iniciativa já adotada em equipamentos culturais de diferentes países. Eles comentaram que, na maioria desses locais, os visitantes podem adquirir lembranças, o que valoriza ainda mais a instituição: "Em Santos isso não acontece e os estrangeiros que conhecem o Outeiro de Santa Catarina, por exemplo, saem sem nenhuma lembrança desse marco de fundação da Cidade". A renda oriunda da comercialização, explicaram técnicos da Fams, será revertida na reprodução das peças, de forma a que o processo se torne auto-sustentável.
A produção e venda de artigos implica em uma alteração do parágrafo 8º do artigo 3º do estatuto da Fams, que será depois encaminhado pelo Executivo à Câmara, para aprovação. Ainda durante a reunião, Wilma Therezinha Fernandes de Andrade, representante da UniSantos no conselho, propôs a criação de espaço na Biblioteca Catarina de Aguillar, que funciona no outeiro, exclusivamente para a venda de livros sobre a história da Cidade. O Setor Jurídico da Fams vai analisar a proposta, que voltará à discussão no próximo encontro de conselheiros. Durante a reunião também foi realizado balanço das atividades da fundação neste primeiro semestre e entregue aos conselheiros um caderno com notícias da Fams na mídia.
__21-06-05__