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Preservação exige gente especializada
Ao proferir palestra na sexta-feira, dia 26, durante a IV Jornada de Memória e Arquivologia do Litoral Paulista, promoção da Fundação Arquivo e Memória de Santos, a professora Ieda Pimenta Bernardes, da USP, afirmou que a preservação de documentos se apresenta como um desafio à sociedade e com tal exige a participação de pessoas especializadas. Na ótica da diretora técnica do Departamento de Gestão do SAESP e do Departamento de Gestão do Sistema do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que participou do evento na Casa de Frontaria Azulejada, os critérios de avaliação devem ser seguros e consistentes e definidos pela própria instituição que criou a documentação. Em termos de Brasil, segundo ela, a preservação atinge cerca de 20% de toda a documentação produzida pelos órgãos públicos, um índice ainda elevado se comparado com o que se faz em outros países.
Em termos municipais, a representante da USP ponderou que antes de tudo faz-se necessária uma definição, por meio de normas oficiais, de como será feita a avaliação de documentos que passarão a integrar o patrimônio documental de guarda definitiva. Para a diretora técnica do SAESP, a manutenção do chamado arquivo morto revela a ausência de uma política de gestão de documentos e de uma tabela de temporalidade. A professora Ieda Pimenta Bernardes foi a segunda palestrante das IV Jornada de Memória e Arquivologia do Litoral Paulista.